Placas, luzes, alarmes, sirenes... Uma simples sinalização pode salvar vidas. Ela não elimina riscos, porém identifica o perigo antes dele aparecer. Mas para funcionar, os operários devem ficar atentos. As obras mudam o tempo todo, e as ameaças também.
Todos os locais do canteiro precisam de sinalização e indicações de saída, em setas ou palavras escritas, avisos ou cartazes.
O importante é manter a comunicação com os operários e alertar quanto aos riscos: de quedas, de contato acidental com as partes móveis das máquinas e de passagem quando o pé direito for baixo.




A sinalização de segurança é muito importante como sabemos, já tratamos aqui no Blog SNC! sobre esse tema e direcionamos de modo geral com Cores da Segurança  e também com Sinalização de segurança na Construção Civil, também falamos um pouco sobre Placas Obrigatórias . Todas essas postagens tratando de um mesmo assunto, a segurança do trabalhador por cores e placas.

Classificação da sinalização de segurança

A sinalização de segurança é dividida em áreas específicas para julgar em que tipos de momento devem-se usar determinado tipo de placa sinalizadora. Deve-se seguir a indicação das cores e das figuras geométricas. São eles:


  • 1. Sinais de Obrigação: têm como objetivo indicar comportamentos ou ações que obrigam a utilização de determinado equipamento de proteção individual (EPI). Busca evitar acidentes de trabalho causando danos morais e financeiros à empresa e ao trabalhador acidentado.



  • 2. Sinais de Perigo: são apropriados e obrigatórios em situações e locais que exigem atenção, cautela, precaução, ou afirmação de que algo é perigoso. Buscar alertar o trabalhador de modo que ele tenha controle sobre tudo o que esteja fazendo e não se prejudique ou não prejudique ninguém.



  • 3. Sinais de Aviso: qualquer lei do local, ou atitude proibida ou perigosa é alertada nesse tipo de sinalização de segurança. Evita acidentes de trabalho e consequências graves.



  • 4. Sinais de Emergência: indicam saídas de emergência, direções de fuga ou localização de algum equipamento útil em situações emergenciais, como incêndio, alagamento, vazamento de gás, entre outros. São úteis para guiar trabalhadores e visitantes aos rumos corretos oferecendo capacidade de fuga ou até de solução para o problema (como um extintor num incêndio, por exemplo).



  • Sinalização complementar
Luzes em sinalização de segurança
Sinal contínuo e/ ou iminente: Perigo extremo ou emergência.
Duração da intermitência: Assegurar boa recepção da mensagem e evitar confundir com outros sinais.
  • Sinais acústicos em sinalização de segurança
Devem ser nitidamente superiores aos ruídos do ambiente como o maquinário, por exemplo, porém sem agredir a audição de modo doloroso e excessivo; deve ser facilmente reconhecido e lembrado quando tocado posteriormente.
  • Indicação de obstáculos
Cones, fitas zebradas, correntes plásticas entre outras.


  • Rotulagem
Indicação de produtos químicos ou perigosos.



  • Sinalização de transito
Também é de extrema importância conhecer a sinalização de transito dentro das empresas e seguir a risca o que cada uma delas nos informa, como: Velocidade máxima permitida, faixa de pedestres, proibido estacionar e por aí vai.  



Segue um vídeo que trata sobre o assunto:

Toda situação de trabalho apresenta riscos. Entre medidas preventivas que se pode adotar, uma delas é um bom projeto de sinalização de segurança. É fundamental conhecer e aplicar as normas nacionais relativas à sinalização de segurança no trabalho, como a NBR de sinalização contra incêndio e pânico, a NR 26, e as NBRs relativas às cores em sinalização, mas de maneira complementar também se deve dar atenção às situações de riscos típicos do trabalho em toda sua amplitude.